‘Nos últimos dias, entramos numa agenda em favor do país na questão dos impostos’, informa Hugo Motta 5ly

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Em meio aos ajustes do IOF, presidente da Câmara afirmou que, desde que assumiu a Casa, evitou discursos que dividem o Brasil e defendeu que, contra ou a favor do atual governo, a situação atual pela ‘preocupa a todos’ 

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2025 12h23 - Atualizado em 07/06/2025 12h23
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MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Hugo Motta O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou há pouco neste sábado (07) que, desde que assumiu a Casa, evitou discursos que dividem o país. “Penso que, nos últimos dias, nós tivemos a oportunidade de realmente entrar nessa agenda. E isso foi, penso eu, fortalecido, empurrado, diante dessa última decisão do governo em, mais uma vez, anunciar aumento de impostos”, afirmou durante no Fórum Esfera, realizado no Guarujá, litoral de São Paulo. Para Motta, contra ou a favor do atual governo, a situação atual pela qual o País a “preocupa a todos”. “Penso que esse é um sentimento que deve com certeza ser, se não a unanimidade, mas de uma grande maioria nessa plateia que tem uma importância significativa para o nosso País”, disse.

O presidente da Câmara argumentou que é preciso que cada um possa assumir um pouco da responsabilidade na construção da agenda para que não seja sempre terceirizada. “Penso que todos aqui podem cumprir um papel importante, principalmente na mobilização da sociedade, em favor de uma agenda ou de uma pauta que muitas vezes ela pode ser antipática ou não simpática”, defendeu. “Se nós tivermos a capacidade de nos comunicar, de encarar a realidade nua e crua como ela é, nós vamos perceber que não temos mais tempo para adiar, porque o que está em jogo é o futuro do nosso País”, acrescentou.

Reunião no domingo 6e395v

O presidente da Câmara ainda disse que é preciso esperar o que o governo vai apresentar na reunião agendada para este domingo (8), que terá representantes do Congresso e ministros de Luiz Inácio Lula da Silva para discutir os ajustes no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Marcamos a reunião por entendermos que o governo precisa de chance para apresentar alternativas ao IOF”, disse ele a jornalistas, que classificou as medidas que sobem o tributo como “infelizes”, sendo mal recebidas no Congresso. “Nós chamados a atenção do próprio governo.”

Motta disse que é preciso resolver o problema fiscal de curto prazo, das contas de 2025, mas também pensar em mudanças mais estruturais para o longo prazo. “O Congresso precisa ter a coragem de enfrentar esses temas”, afirmou a jornalistas. “Na bandeira da responsabilidade fiscal, chegou a hora de tomar decisões importantes, estruturantes.”

Lula  6b463l

Paralelamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (7), em Paris que está “tudo acertado” quanto ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Você pode estar certo de que vai acontecer exatamente o que nós acertamos, sem brigas, sem conflito, apenas fazendo aquilo o que tem que ser feito, conversar, encontrar uma solução e resolver”, afirmou a jornalistas ao ser questionado se o governo tem uma proposta alternativa para evitar a derrubada da alta do tributo no Congresso.

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Lula disse que teve uma reunião em sua casa esta semana para discutir o IOF, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de Gabriel Galípolo, do Banco Central, e Rui Costa, da Casa Civil. “Foi uma belíssima reunião. Está tudo acertado”, disse Lula na cidade da luz.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

 

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