Espanha ordena que Airbnb remova mais de 65 mil anúncios ilegais de acomodações turísticas 3e1u3a

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De acordo com o Ministério do Consumo, propagandas violam certos requisitos legais, como não incluir o número da licença de moradia ou não especificar o status legal dos proprietários

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2025 12h28
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Pixabay Airbnb Em um comunicado, o Airbnb respondeu que "continuará recorrendo de todas as decisões que afetam este caso"

O governo espanhol pediu ao Airbnb que remova mais de 65.000 anúncios de acomodações turísticas em sua plataforma, argumentando que eles violam as regulamentações que regem a publicidade desse tipo de acomodação, informou o Ministério do Consumo nesta segunda-feira (19). Por meio da Direção-Geral de Consumo, o ministério instou “a filial irlandesa desta multinacional a remover um total de 65.935 anúncios, considerando-os ilegais”, disse o órgão, que trabalha há algum tempo para reforçar a regulamentação do setor. Em um comunicado, o Airbnb respondeu que “continuará recorrendo de todas as decisões que afetam este caso” e alegou que o Ministério do Consumo “não tem competência para fazer cumprir as regulamentações relacionadas a acomodações turísticas”.

Há 368 mil acomodações turísticas na Espanha, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística. Nos últimos meses, a Direção-Geral de Consumo enviou três resoluções notificando o Airbnb de que deve desativar mais de 65.000 anúncios, correspondentes a casas inteiras em várias regiões da Espanha. De acordo com o Ministério do Consumo, esses anúncios violam certos requisitos legais, como não incluir o número da licença de moradia ou não especificar o status legal dos proprietários — sejam eles públicos ou privados — conforme exigido por lei.

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A empresa decidiu então recorrer, mas uma decisão recente do Tribunal Superior de Justiça de Madri emitiu uma resolução inicial mantendo a decisão do ministério, instando a empresa a “retirar imediatamente 5.800 anúncios de imóveis turísticos”. Após essa primeira decisão favorável, o ministério mantém sua pressão para tentar “acabar com o descontrole e a ilegalidade generalizadas nas acomodações turísticas, assim como facilitar o o à moradia e proteger os direitos dos consumidores”, explica o comunicado.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP

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