PUC-SP suspende quatro alunos de Direito por racismo nos Jogos Jurídicos 42z11

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Tatiane Joseph Khoury, Matheus Antiquera Leitzke, Marina Lessi de Moraes e Arthur Martins Henry, foram identificados por uma força-tarefa composta por alunos das universidades 

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2025 10h35
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Reprodução/X/@mschinzarid Torcida da PUC-SP durante os Jogos Jurídicos de 2024 PUC-SP estabeleceu que o retorno dos estudantes às aulas estará condicionado à participação em disciplinas voltadas para a igualdade racial

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) tomou uma decisão firme nesta sexta-feira (06) ao suspender por 30 dias quatro alunos do curso de Direito envolvidos em atos racistas. A medida, que começou a valer em 1º de agosto, foi uma resposta aos vídeos que circularam nas redes sociais, nos quais os estudantes foram flagrados proferindo ofensas como “pobres” e “cotistas” contra alunos da Universidade de São Paulo (USP) durante um torneio universitário. Os envolvidos, Tatiane Joseph Khoury, Matheus Antiquera Leitzke, Marina Lessi de Moraes e Arthur Martins Henry, foram identificados por uma força-tarefa composta por alunos das universidades.

Além da suspensão, a PUC-SP estabeleceu que o retorno dos estudantes às aulas estará condicionado à participação em disciplinas voltadas para a igualdade racial, combate à discriminação, justiça social e direitos humanos, durante um ano. Essa decisão foi fundamentada em um parecer do Núcleo de Mediação e Justiça Restaurativa, criado em janeiro deste ano, que analisou as evidências e ouviu testemunhas do incidente. A reitoria da universidade também determinou a criação de um código de conduta específico para eventos esportivos e competições universitárias, com o intuito de promover uma cultura institucional baseada na ética.

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O incidente reacendeu o debate sobre a liberdade de expressão e a responsabilidade por atos discriminatórios. Especialistas ressaltam que, embora a liberdade de expressão seja um direito fundamental, ela não é ilimitada e não deve violar os direitos de outras pessoas. A postura da PUC-SP foi amplamente elogiada, pois, além de punitiva, busca educar os alunos sobre temas de relevância social. A medida é vista como um exemplo de como instituições de ensino podem atuar para prevenir e combater comportamentos discriminatórios, preparando futuros profissionais para liderar com responsabilidade e respeito.

*Com informações de Misael Mainetti 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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